domingo, 4 de setembro de 2011

P.........

Soltos e tortos
frouxos e mortos
na face da noite.

Sem casa ou açoite,
gorfados aos trópicos,
manifestos falhos.

Pontas fincadas
nas trevas cantantes.
Rubros e sibilantes.
            Trêmulos,
vários.
            Nocivos
aos vivos,
                        nocivos
a quem? Por sorte,
ou por morte...

Sussurrando sonante
na válvula desenfreada
montando morada
no sorriso infante.

Sabia chorar espremendo a faca,
fazia suicídios buscando a paz.
A faca sorria livrando o saber,
a paz encontrava suicídios lúcidos,
                                               obscuros...

B.B

Nenhum comentário:

Postar um comentário