domingo, 26 de julho de 2009

Avanti Palestra!! Scoppia che la vittoria è nostra!!

Hoje foi dia de clássico. E que clássico, principalmente para mim (hehe). O coração saltava pela boca desde antes de ontem, muito sofrimento. Jogo igual? Não tem. Sofro antes, com o coração apertado, e o sono, no dia anterior, muito distante.
Ontem, fui assistir, a uma da manhã, o filme em homenagem ao mestre do manto verde numero 10, para esperar o longínquo sono. Tremia, e o clima do clássico em conjunção com o filme mareou os olhos. Só mesmo o futebol!
Bem, hoje acordei, vi os esporte a espera do grande show. O clássico em si, pois não sabia ainda que era dia de OBINA!!! Peguei cerveja, coloquei na geladeira, televisão no quarto, sozinho. Camisa no corpo, cinzeiro e cigarros do lado. Tudo pronto.
E APITA O ARBITRO!!! COMEÇA O JOGO EM PRESIDENTE PRUDENTE!!!
Quando vi a bandeira da itália em bexigas, trascrito no meio S.E.P, vi que era nosso dia!!
Bola na trave e gol anulado corretamente. Mas antes dois impedimentos que não existiram. O Diego não perderia! Maldito juiz! Mas enfim não fez falta. Palestra jogou como o mestre - que vi ontem - gostava. Um meio criativo, com chutes perigosos. Trave do CX10, chute do Edimilson, cruzamento do Pierre, falta do Souza - i che ragazzo!!! -, enfim uma Academia de Ademir!!!

Rafa, enxugue as lágrimas.

Saudações Alviverdes!!!

POST, não em resposta, pois concordo com todas as linhas do seu post, mas, em diálogo com o http://politicamente.incorreto.zip.net/

Avanti Palestra!! Scoppia che la vittoria è nostra!!

terça-feira, 21 de julho de 2009

Problemas Midiáticos

A imprensa livre, tão requisitada para uma democracia, a muito não existe no mundo. Sim, todos têm direito de expressar suas opiniões, e igualmente têm o direito de veicular noticias, no entanto, com a chegada das novas formas de informação de massa - basicamente o rádio e a televisão - os direitos de sinais cedidos pelo Governo e pela União acabam por controlar essa "livre" expressão. As noticias veiculadas estão em uma lógica sintomática. Todas as redes de televisão tratam dos mesmos temas da mesma maneira. Os interesses são garantidos pelo oligopólio midiático. Muitas coisas acontecem, poucas são ditas.
Noticias políticas são tratadas em meios a problemas judiciais. Não debatem o interesse da reforma política, as ideologias. Como não se debate as diretrizes do governo. Pouca opinião e muitos B.O's abertos no congresso. Noticias como a do Senador José Sarney, ou do envolvimento do Grupo Opportunity, passam nos telejornais como notícias políticas, apenas pela participação de políticos nas faucatruas, sendo que notícias políticas dependem de análise de conjuntura, de ações governamentais, de debate sobre rumos e projetos. Todas esses pontos deveriam ser debatidos, e informar a população. O que não ocorre.
Com essa realidade, pouco informa-se sobre os rumos do país. Notícias policiais como as acima devem sim ser veiculadas, mas não podemos deixar de exprimir as opiniões e análise sobre os rumos. Dificulta assim, o trabalho de muitos (sociólogos, economistas, biólogos, entre outros), e a compreensão de milhões sobre os rumos do Brasil, pior, causa apenas um marasmo e uma descrença já formada pelos cidadãos acerca de seus políticos e seu país

Vamos organizar um pouco o que foi dito até aqui.

Primeiro, os sinais são controlados impedindo a livre comunicação, e a variedade de opiniões. Segundo, a internet não foi citada, por se tratar ainda hoje de um instrumento recluso a poucos e muito variado em sua função, podendo servir de informação, passatempo ou ferramenta da alienação pelo próprio indivíduo, isto é por escolha própria, o que não ocorre com meios como a televisão e o rádio. Obviamente a internet modifica e modificou muito a circulação de notícias, e tem, além do mais, um futuro muito próspero na sua divulgação e de materiais artísticos, debates de qualidade, entre outros. Mas ainda não alcança o patamar de audiência das outras formas de mídia.
Terceiro, a organização das notícias em telejornais, ou radio jornais é má (ou bem, depende dos interesses!) elaborada. O tempo dos jornais são curtos, e todas as emissoras trabalham com as mesmas notícias, muitas vezes as mesmas desnutridas imagens e opiniões. Quarto, o interesse das emissoras e grandes grupos empresariais estão claros, a alteração de imagens e falas para angariar audiência e fundos simplesmente, esquecendo da função básica da mídia, e do seu Ethos fundamental.
Quinto, os filmes escolhidos pelas redes de televisão seguem os interesses de audiência e lucro. Pouco reflexivos, e de cunho - em sua grande maioria - de entreterimento. Não digo que não deva existir esses filmes na televisão, mas ou dão a possibilidade de passarmos filmes inteligentes, de grande expressão artística, através da liberalização de sinais para a criação de canais por grupos interessados (e não faltam!), ou passem, pelo menos, nos próprios canais já existentes.
Sendo assim, acho muito valorativo as discussões sobre mídia livre, e a iniciativa de alguns poucos em produzir jornais a duras penas, e distribuir propondo uma nova forma de fazer jornalismo. Mas o que não pode se perder é a luta por uma mídia democrática, livre e de qualidade, que discuta temas de interesse público, e permita, pela diversidade de canais e ideologias, novas opiniões.
Pouco terá influência esse post, perto de debates que poderiam ocorrer na grande mídia. Sintoma da importância de veículos gigantes melhorarem sua programação.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Intervenções perigosas!


Estou um tanto preocupado com o auxílio americano a Colômbia de Uribe. Não é de hoje que essa boa fé americana assusta muitos como eu, com algum apredizado acerca da história da América Latina.
A CIA, inteligência americana, agiu durante a segunda metade do século XX com extrema estratégia, e proporcionou a tomada do poder por militares em vários países latinos, como Argentina, Chile e Brasil. Forneceu armas, treinamentos e tudo o que necessitava para tiranos como Pinochet, Médici entre outros que subjulgaram nossa terra e nossa gente. Em troca, além dos ganhos militares, tiveram grandes ganhos ideológicos da consolidação do regime capitalista frente ao socialista. Quando não foi mais necessário esse controle extremo, "liberaram" os países. Esqueçamos por um momento o Consenso de Washington, e nos concentremos nesse pacto com a Colômbia.
A situação da Colômbia a muito não é das melhores. Os conflitos populares se baseiam em três pontas fortes, se assim podemos chamar. De um lado, está o governo Colombiano, chefiado Por Álvaro Uribe, um político de direita, com algum cunho autoritário demagógico. De outro, estão as FARCS (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), que de revolucionárias têm muito pouco, e conseguem consquistar uma boa parcela populacional. Por fim, estão os cidadãos médios, de pouca influência política, grandes dificuldades financeiras, e de pouquissima qualidade de vida, excetuando as elites do país que coloco no primeiro grupo, junto a Uribe.
O governo americano têm grandes interesses em aliados na América do Sul, já que de uns anos pra cá formou-se um campo de resistência, mesmo que frágil, ao sistema americano. Outro ponto é que as guerras americanas estão acabando, e precisam gastar algumas armas, seja internamente, por um financiamento a um governo militar de direita, ou por um combate ás empreitadas bolivianas e venezuelanas, seguidas dos governos ditos de esquerda, ou populares.
Torço para que o novo governo Obama seja mesmo diferente, mas não sei se tem força suficiente para segurar a fome da secular indústria armamentista americana, e sua necessidade de conflito.
Os tempos de hoje não demonstram uma possibilidade de ditadura como as que ocorreram no passado recente, vide o caso de Honduras e sua repercusão mundial. Mas não duvido de nada, e me preocupo.

Tempos turbulentos são avistados do alto do mastro da embarcação latino-americana.