Esses rios pelos quais passei, guardam nas profundezas cada partícula das emoções que senti. Os ventos passam e misturam as águas e elevam todos os sentimentos esquecidos. Cada pedra que tropecei, cada perfume que tocou e penetrou-me oriçou meus pelos por dentro.
Olha! Este é um texto corrido, misturado, confuso. Está cheio de vidas e contradições.
Já me protegi dentro de um ovo e quando saí fiquei aconchegado nas penas de minha mãe. Quente, com poucos "pius".
Desbravei matagais, participei de manadas violentas, fui impulsivo e impossível.
Chorei qual no nascimento, sofri por coisas fétidas e atos não menos repugnantes. Assim como por pássaros se beijarem e voarem rápido.
Desta vida já desisti, e por sorte, rejuveneci. Sigo vivendo, sem destino, com apenas um objetivo: notar cada formiga, e lhe dar passagem!
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Camadas e densidades... tal somos!
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